A história dessa música - Naticongo, a qual inspirou esse post -, é do Natiruts.
Fala sobre um rei que as pessoas queriam imitar, por ele ser tão poderoso. Os inimigos tinham medo dele, mas ninguém sabia que ele era infeliz.
Infeliz, porque ele não tinha alguém para amar.
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É bem a história da minha vida agora, sinceramente.
Eu preferia sofrer tudo o que eu sofri pelo ex novamente, multiplicado por 100, se eu tivesse a plena certeza de que eu tenho coração. Que eu sinto. Certeza que eu amo.
O pior do amor é quando ele acaba e tu não sente mais nada.
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O vazio no meu peito agora é bem grande. Eu que várias noites insones pedi a Deus que eu não sentisse mais nada, que o sentimento não correspondido me fazia sufocar.
Se eu pudesse voltar no tempo, invés de chorar, como várias vezes chorei, eu teria ficado feliz por pelo menos ter o que sentir e para quem sentir.
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Agora a inexistência desse sentimento vai fazer que eu tente me apaixonar pela primeira pessoa que for um pouco mais legal comigo, o que de fato, vai ser inútil.
Eu prometi que me entregaria, de coração, ao próximo cara que me fizesse suspirar, e as conversas com a Sandy não me deixam mentir...
Mas, eu duvido que realmente consiga.
.
Eu realmente estou precisando de alguém que me consuma. Alguém que... Não me faça eu me arrepender.
WOW... Isso foi a coisa mais carente que um dia já escrevi. Hehe.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Naticongo
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O que eu teria feito melhor - Escola, capítulo um
Pequena história de apenas 3 capítulos sobre Charlotte. Uma garota do Ensino médio que namora Peter, o garoto mais popular da escola.Todas as coisas a qual ela não fez quando teve oportunidade. A história é apenas um sonho dela. Uma chance de fazer tudo de novo.
-x-
Primeiro dia de aula.
O uniforme novo me deixa um pouco mais magra do que eu
realmente era, nem tinha certeza de como isso era possível. Roupas não costumam
engordar as pessoas invés de emagrecer?
Ya, meu mundo nunca seria normal. E ser o centro das
atenções mais uma vez não me deixava melhor.
Na verdade, nem era eu o centro das atenções, mas era ele, o carinha que segurava a minha mão
com adoração. Meu namorado. O melhor atacante que toda a escola já viu. Último
ano, um formando e eu uma garota do segundo.
Ninguém entendia o que ele via em mim, uma garota de cabelos
loiros sem muito brilho, inteligente o suficiente para passar com honras na
melhor faculdade do Estado do Rio Grande do Sul e os óculos, é claro. Se eu
usasse aparelho odontológico seria a perfeita “nerd”, mas meus dentes eram
perfeitos.
Era tudo perfeito, sinceramente. Minha pele lisa, minhas
pernas bem torneadas, meus seios tanto fartos e bater no peito do meu atacante
me tornava ainda mais sexy. Oh, sim, eu sou bonita. Linda, maravilhosa, qualquer
adjetivo favorável, mas eu não usava os meus encantos na escola, é por isso que
as minhas conversas com meu jogador eram tão interessantes, ninguém entendia
nada. Fora da escola eu era uma pessoa desejada, muito bem resolvida e com
alguns truques na manga.
Nada muito revelador e profundo, se é que me entendem, meu pai
o mataria e logo depois me mataria. Nada que realmente fizesse falta por
enquanto.
Como eu disse, por enquanto.
O baile se aproximava e eu estava empolgada. Eu o amava e
estava preparada. Ele também estava e era virgem como eu. Os primeiros um do
outro – e o meu desejo é que fossemos também os únicos.
Todo esse meu devaneio durou menos de alguns minutos, ele me
levou até a porta da minha aula, geografia, no prédio 5, enquanto ele precisava
voltar correndo até o prédio 1, para sua aula de matemática.
Eu sabia todas as respostas como sempre, tinha algumas
amigas verdadeiras, outras falsas, algumas líderes de torcida que davam em cima
do meu namorado, mas nada que eu me preocupasse. A fidelidade dele era
incontestável.
Seria um bom ano, eu tinha certeza.
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